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Os jovens, hoje, aprendem mais sobre sexo do que sobre amor. E o amor que os poetas eternizam nos seus textos é um sentimento que se encontra seriamente ameaçado. É o que defende o psicólogo Nélson Lima, Coordenador Nacional do Instituto da Inteligência, num artigo publicado recentemente no jornal Destak.
“Num mundo em que aumentam os divórcios entre casais, os filhos ficam menos preparados para relacionamentos amorosos duradouros”, afirma o especialista. E defende que hoje, “ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas”. Na opinião deste Nelson Lima, isso influencia o comportamento dos mais jovens e pode mesmo levar a um aumento no número de divórcios, num futuro próximo.
“O sentimento de amor é favorecido por um ambiente familiar sadio, equilibrado e afectuoso”, declara. E a forma como se irá amar alguém no futuro dependerá muito das aprendizagens sociais feitas a mais tenra idade. Para Nelson Lima, a forma como se ama é o resultado, como numa receita, da mistura de vários ingredientes: personalidade, cultura, educação, etc. E o sucesso de uma relação “depende de como os dois forem capazes de superar lacunas e diferenças”.
O psicólogo recorda-nos que no amor há vários estilos. O romântico, que envolve paixão, unidade, atracção sexual; o possessivo, destabilizador; o cooperativo, que nasce geralmente de uma amizade anterior e antiga; o pragmático, adoptado pelos mais práticos; o lúdico, baseado na conquista e na busca de emoções passageiras; e, finalmente, o altruísta, em que um dos elementos dispõe-se a anular-se perante o outro.
In Máxima
Um em cada quatro jovens entre os 15 e os 25 anos é vítima de violência em relações amorosas, atingindo níveis preocupantes e idênticos aos verificados entre os adultos. Foi o que indicou uma série de estudos realizada por uma equipa de psicólogas da Universidade do Minho e divulgada recentemente no Diário de Notícias. Os estudos apontam ainda que este tipo de realidade começa cada vez mais cedo.
O trabalho das especialistas da Universidade do Minho revela que dos 4730 jovens inquiridos, 30 por cento admitiu ter agredido o parceiro. Dentre as agressões perpetradas, 23 por cento foram físicas, 18 por cento a nível emocional e três por cento foram consideradas agressões físicas severas.
As agressões mais graves partem dos parceiros do sexo masculino, que recorrem a sovas, murros e pontapés. A nível da pequena violência não há diferença de género, e neste campo as agressões vão desde insultos, bofetadas, empurrões, puxões de cabelos e até ameaças.
Preocupante é a conclusão a que chega a equipa de investigadores que indica que a violência é cada vez mais aceite como ‘natural’ pelos próprios, incluindo o sexo forçado.
Este é tolerado por não ser reconhecido como violação ou crime.
in:Máxima